A pergunta parece de resposta simples, mas nem tanto assim. Não podemos negar que a internet tem ganhado importância nas campanhas eleitorais brasileiras desde 2010, quando na onda norte-americana, as redes sociais online passaram a ser usadas com sucesso pelos candidatos.
Inicialmente, com destaque para o Twitter, depois o Facebook e Instagram até chegarmos aos grupos fechados no WhatsApp. Num caminho que busca transformar curtidores em seguidores e seguidores em eleitores.
O modelo parece simples e de fácil execução. O problema é que nem sempre é possível funciona como o esperado. Ao que tudo indica, a internet tem se transformado em uma nova mídia massiva, embora com característica mais dialógicas e inclusiva que as outras anteriores.
O que exigem mais atenção e cuidado dos candidatos com o eleitor, não apenas no processo eleitoral, com depois dele. A plataforma também expõe mais a visibilidade e a reputação dos atores politico e os fragiliza também.
Assim, investimento na internet não significa apenas gastos em dinheiro, mas também em estratégias que possam parecer menos artificiais e mais personalizadas. E mesmo assim, nem sempre se converter em votos. O candidato que apresentam melhor sucesso nesta mídia são os que realmente constroem relacionamento duradouros e sinceros com seus seguidores e eleitores. Algo impossível de se conseguir em 45 dias de campanha ou mesmo em seis meses de pré-campanha.
Resumindo: a internet não gera voto por si só, mas a sua boa utilização pode ajudar a melhorar a visibilidade, a imagem e a reputação dos atores políticos e a construir uma verdadeira rede social. Como o nome diz, baseada em confiança e reciprocidade. Isso sim, gera votos.