10 Dec
10Dec

     Embora lidere as pesquisas eleitorais divulgadas até agora, com folga no primeiro e segundo turno, Lula só recentemente admitiu que poderá ser candidato. Para quem já disputou quatro eleições presidenciais e saiu vitorioso em duas delas, não deve haver problemas em adiar ao máximo o anúncio da candidatura; ao menos publicamente. 

     O que faz o provável candidato do PT é o que deveria fazer a maioria dos candidatos. Antes de mais nada, o momento é de posicionar a candidatura e não dizer que é candidato ou pedir votos. Até mesmo por uma questão legal. Mas o que é o posicionamento? É dar uma identidade, uma cara para o candidato.

     Ao se posicionar, o candidato deve identificar a que grupo ou conjunto de grupos a que  pertence; a pauta e ideologia; a identidade visual e a imagem pública que vai construir ou manter e os benefícios públicos pelos quais vai lutar. Ou seja, o candidato precisa se tornar uma marca, única e exclusiva para o eleitor. Bons exemplos podem ser vistos entre os presidentes, atual e passados: Fernando Henrique, o intelectual; Lula o ex-operário e Bolsonaro, o outsider.

     Neste sentido, cabe algumas perguntas, sugeridas por Gustavo Moreira Dias e Pedro Marques , para ajudar neste trabalho; qual o meu público-alvo? Quais os desejos desse público-alvo? Como meu candidato pode resolver esses problemas?

     Muitas outras ações são necessárias para se alcançar um bom posicionamento, mas o momento de fazer isso é agora. No que alguns chamam de pré-pré-campanha. Para isso, um bons instrumento é a internet e suas redes sociais.

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