08 Feb
08Feb

    Essas eleições de 2022, certamente, serão mais uma em que as redes sociais online terão grande peso. Sem desprezar a importância do rádio e da televisão na comunicação política eleitoral, principalmente com a volta dos programas partidários.

    As pesquisas mostram que a internet já é massiva no Brasil e que o brasileiro  fica mais tempo na internet que na escola ou assistindo televisão. O que não quer dizer, no entanto, que ele se interesse por discutir política nas rede sociais online.

     O eleitor conectado não possui o perfil médio do brasileiro, ao contrário. Segundo a pesquisa O Eleitor Conectado de 2020, ele é em sua maioria do sexo masculino (59%), com idade entre 35 e 59 anos (53%), com escolaridade superior e pós-graduação (68%). 55% deles usa as redes sociais para acompanhar notícias de sua cidade. Costuma acessar mais o Facebook (71%) e tem como foco de interesse, as informações sobre  opiniões do candidato sobre assuntos atuais (74%),  histórico e trajetória política do candidato (72%) e proposta das campanha (72%).

     Assim, é preciso ter uma visão com novos critérios para compreender o seu uso na comunicação política. As redes sociais servem para verificar  a imagem dos candidatos, saber as estratégias de campanhas, medir o clima da disputa, expectativas do eleitor e testar a eficiência das mensagens e das narrativas.

    Mas, para tanto, faz-se necessário o uso de alguma métricas que possam medir a fama, engajamento e rações do eleitorado, os temas e propostas político-eleitoral. Ferramentas como o Google Trands e Hasthtags podem ajudar muito neste sentido. Bem como técnicas mas sofisticadas de pesquisa, como análise de redes sociais, netnografia e índice de popularidade digital.

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