Uma das perguntas mais difíceis de responder a um pretenso candidato em uma eleição é saber se ele tem chances ou não de ganhar o pleito que pretende disputar. É difícil, mas não impossível. Existem várias formas de se tentar fazer um prognóstico eleitoral, algumas mais eficientes que as outras.
A forma mais tradicional é ver a aprovação e rejeição de um candidato. Geralmente a aprovação inferior a 40% e uma rejeição superior a 30%, os mandatários têm muita dificuldade em se reeleger ou fazer seu sucessor. Já um candidato com aprovação acima de 60%, com rejeição abaixo de 20% e com um eleitor satisfeito e otimista em relação ao futuro, tem tudo para se reeleger.
Mas mesmo para quem não está disputando uma reeleição, existem formas eficientes de calcular a probabilidade de uma vitória. Um bom exemplo é medir o potencial de voto. Medida que pode ser feita com o cruzamento de dados como a média de candidatos no pleito pretendido, o quociente eleitoral e quociente partidário, os votos válidos e não válidos dos três pleitos anteriores e a votação média do candidato nestas eleições, comparados com os eleitos.
O resultado da análise desses dados permite saber o potencial de voto do pretenso candidato e se ele é suficiente para viabilizar sua eleição em primeiro ou segundo turno. E mais. Também é possível saber a projeção de gastos de campanha, o quanto desses gastos o candidato poderá fazer do seu próprio bolso e o quanto precisará receber do seu partido para viabilizar sua candidatura. Não se trata de um cálculo exato, mas aproximado e a decisão de candidatura é sempre política.